Grupo JUPEM completa 55 anos com marca comemorativa
(Marca e fotos: Adriel
Ferreira – Ascom Jupem)
Orgulho dos
erechinenses, o Jupem é um dos maiores grupos folclóricos poloneses do Brasil,
sendo referência cultural da etnia fora da Polônia.
Com o intuito de cultivar a cultura polonesa entre os jovens, o Grupo Jupem foi fundado em 06 de maio de 1968 pelos religiosos Padre Walenty Stanisław Nowacki (Padre Capelão sobrevivente da 2ª Guerra Mundial) e pela Irmã Wanda Szymla.
o Jupem transformou-se em um dos maiores grupos folclóricos poloneses do Brasil, sendo referência cultural da etnia fora da Polônia.
O canto, a música e a
dança sempre estiveram muito presentes, característica do povo polonês, sem
esquecer da fé e da religiosidade.
Nestes mais de cinquenta
anos, o Jupem viajou por diversos países do mundo, sempre levando a alma da cultura
polonesa, representando a cidade de Erechim, o estado do Rio Grande do Sul e do
Brasil, transcendendo os palcos e fazendo o coração dos espectadores bater mais
forte.
Mais do que um grupo de dança, canto e música, o Jupem é uma escola de vida. Quem faz parte dessa família, carrega consigo amizades, doces e desafiantes memórias, aprendizados e emoções que fazem toda a diferença na construção do ser humano.
Dos ensaios, das gotas
de suor, da disciplina, dos bastidores aos palcos, a superação é a essência
desse grupo que carrega consigo muita história, desafios, conquistas, honrarias
e prêmios que tornam do JUPEM, um fenômeno da cultura polonesa reconhecido pelo
mundo.
O Jupem recebe
componentes de todas as etnias, sem estabelecer qualquer fronteira. É um
trabalho voluntário que irradia paz e alegria.
A MARCA
A marca dos 55 anos do Grupo Jupem foi criada pelo comunicador e especialista em marcas Adriel Ferreira (Graduado em Marketing pela Uri-Erechim, Jornalista e Designer Gráfico).
‘‘A inspiração foi no
traje de Krakowiak, uma das mais nobres vestimentas da Polônia do Século XVII e
XVIII. Quando pensamos em marcas, principalmente comemorativas, precisamos
resgatar elementos e valores que fazem parte daquela história. O Jupem e a
etnia polonesa são ricos em simbolismos, sejam na sua arte expressa através de
pinturas ou a arte de dobraduras em papel, e os grupos folclóricos com seus
trajes, sobem ao palco com muito colorido e vibração, e que têm características
de cada região da Polônia, representando sua história’’, afirma Adriel.
A marca é composta do
número 55 estilizado e sobreposto, em degradê azul, e no canto superior direito o quepe de Krakowiak, um chapéu
vermelho de quatro cantos, ornamentado com tiras coloridas e penas de pavão.
Abaixo, a assinatura do Jupem e o slogan ‘‘Cultura, Paixão e História’’, que
traduz toda representatividade da cultura polonesa, a paixão que move o grupo e
a história construída nestes mais de cinquenta anos.
O Krakowiak (Cracóvia) é uma das danças polonesas mais populares, com seu ritmo vivo e selvagem ao mesmo tempo, com passos largos, longos e fáceis. A cidade de Kraków foi a capital dos reis poloneses. A dança Krakowiak originou-se na região de Kraków e é uma das cinco danças polonesas, as outras quatro são: polones, mazur, kujawiak e oberek.
O traje de Kraków é
considerado o traje nacional polonês, e se desenvolveu na virada dos séculos
XVII e XVIII e foi o primeiro dos trajes camponeses a ser notado pelas classes
sociais altas, e entrou nos salões aristocráticos durante o reinado dos saxões.
No início do século 20, o traje de Cracóvia
também começou a ser usado pela comunidade polonesa como traje nacional e uma
forma de mostrar a individualidade.
O traje masculino - Os
homens usam calças listradas nas cores vermelha e branco, lembrando a bandeira
nacional. Um casaco sem mangas até os joelhos, feito de lã ou veludo na cor de
um azul escuro com bordados ou faixas em volta. (é habat). O cinto é de couro
com argolinhas de metal, que descendem das armaduras. A camisa é branca. Usam
botas pretas e um chapéu vermelho do quatro cantos, ornamentado com tiras
coloridas e penas de pavão.
O traje feminino - Era
originalmente bastante simples. Foi embelezado no século XIX com ricos
bordados. A saia é florida. O colete é aveludado e colorido. Podem usar na
cabeça uma grinalda de flores. A mulher casada usa um cocar branco. Usam tiras
de firas presas à direita do ombro. Nos pés usam botas pretas, meio cano. Utilizam
também um avental colorido.
O Grupo JUPEM já se
preparar para as demais atividades em comemoração aos seus 55 anos, como o
jantar típico polonês, que acontecerá no mês de julho, e o seu tradicional
Espetáculo da Primavera.
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Por: Adriel Ferreira – Ascom Jupem