AMAU com demais municípios gaúchos discutem ações de enfrentamento à gripe aviária
(O presidente da AMAU, Marcelo Arruda, participou do encontro virtual, na última quinta-feira, 1º de junho - Crédito foto: Divulgação)
Reunião virtual
com governo do Estado, governo federal, setor produtivo e gestores municipais
alinhou informações a respeito do contágio de H5N1, a influenza aviária, em
aves silvestres no RS
A Famurs promoveu na manhã da quinta-feira (1º/06), reunião
virtual para alinhamento de informações a respeito da gripe aviária no estado,
a influenza H5N1. A iniciativa partiu da preocupação de um possível impacto no
setor produtivo e na possibilidade de perdas de receitas nos municípios
produtores, em especial os pequenos.
O encontro, que também teve o objetivo de promover esforços com os produtores na manutenção das medidas de biosseguiridade, contou com representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS (Seapi), da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Conselho dos Secretários Municipais de Agricultura do RS (Consema/RS) e de diversas prefeituras gaúchas, que destacaram não haver problema no consumo de aves no momento, no entanto, é preciso que os gestores estejam alerta e vigilantes para evitar a contaminação por aves silvestres que migram para o RS.
Para o
presidente da AMAU, Marcelo Arruda “é necessários o maior número de informações
para que possamos estar vigilantes em nossos municípios. E ações como essa da
FAMURS, nos permite isso”.
Para o presidente da Famurs, Paulinho Salerno, os gestores
municipais precisam estar cientes do cenário e ter as informações atualizadas
sobre a influenza aviária no estado, a fim de enfrentarem a situação de forma
segura e correta.
O superintendente do Mapa, José Cleber Dias de Souza,
participou da reunião virtual e explicou que a superintendência e equipes
técnicas tem atuado com as secretarias estaduais para ter uma dimensão da gripe
aviária no país e auxiliar no apoio e reforço do monitoramento. José Cleber
destacou que a comunicação com todos os agentes envolvidos na temática é
fundamental, devido ao impacto social e econômico da pauta. No âmbito
municipal, ele frisou que é necessário reforço dos gestores nas ações de
biosseguiridade.
Conforme o secretário-adjunto da Seapi, Márcio
Madalena, o trabalho no RS tem sido pautado pela transparência e
compartilhamento de informações. Ele afirmou que é preciso agir
preventivamente, a fim de manter a produção e exportação de aves, fator
importante para a economia estadual.
De igual modo, Rosane Collares Moraes, do Departamento de
Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), explicou que é preciso atenção de
todos os gestores, não apenas daquelas regiões produtoras de avicultura, devido
à importância econômica dessa atividade comercial. Ela também frisou que a
Seapi possui um canal para notificações, que podem ser realizadas via WhatsApp
pelo telefone (51) 98445.2033 ou via
e-mail notifica@agricultura.rs.gov.br.
Para o presidente do Consema/RS e secretário de
Desenvolvimento Econômico e Ambiental de Panambi, Rafael Jacques de Oliveira, é
preciso que os gestores do agro atuem juntos ou não haverá solução. Ele afirmou
que é preciso ter uma ação conjunta, rápida e eficiente para sanar a questão da
gripe aviária no estado, a partir dos esforços entre municípios, órgãos e setor
produtivo.
O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos,
informou que a entidade tem atuado via um comitê de enfrentamento e alinhado
esforços juntos aos órgãos oficiais para colocar em prática ações que possam
evitar contaminações em aves domésticas e comerciais. Também destacou que a
Associação possui materiais informativos sobre biosseguiridade que podem ser
disponibilizados os municípios.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária (Fundesa), Rogério Kerber, também participou do encontro e destacou a importância de ações para conter a gripe nas aves silvestres e se colocou à disposição para dar suporte necessário conforme a demandas do serviço veterinário e setor produtivo.
Por:
Ascom AMAU