Conselhos ao Presidente – Comentário dr Jorge Lisbôa Goelzer
Ninguém
é perfeito, entendimento sem dissonância. Na trajetória da vida, o empenho na
busca ao aperfeiçoamento é caminho essencial para que vivamos em harmonia,
contribuindo para construção de uma sociedade justa e perfeita. Do gestor
público, mais do que de qualquer pobre mortal, a despeito da imperfeição
humana, há inaceitáveis erros gritantes, posto que dispõem de assessores para
orientações. O presidente Lula, em reiteradas vezes, afirmou não poder errar.
Inobstante, ao assumir, não satisfeito com o elevado quantitativo de 23
ministérios, criou 14. Até para guardar o nome dos titulares e reuni-los é
difícil. Decorrentemente, aumento do custo da máquina administrativa. Equívoco,
em complementação, nas escolhas, circunstância ensejadora de reforma
ministerial já anunciada. E, mais do que isso, em reunião cobrou ações dos
ministros e “a gente proíbe novas ideias”. Buscando protagonismo internacional,
mesmo diante de grandes desafios internos, viagens como nunca, gerando, como
sendo divulgado, gastos elevadíssimos. Frente a esse quadro, cabe singela
indagação: os companheiros do presidente, notadamente os assessores – e são
muitos -, não oferecem conselhos ou o presidente não os aceita?
Por:
Dr Jorge Lisbôa Goelzer – Advogado – Erechim RS