Equilíbrio entre Poderes – Comentário dr Jorge Lisbôa Goelzer

Não
por acaso que Montesquieu trouxe ao mundo o princípio da separação dos poderes
estatais, alicerçando o Estado Democrático de Direito. Quando se percebe
conflito entre Poderes do Estado, a primeira indagação, surge de pronto, mesmo
sem ignorar a imperfeição humana, como pode. Se as atribuições de cada um
Legislativo, Executivo e Judiciário, induvidosamente postas na Constituição
Federal. Suficiente, obviamente, que cada um faça o que lhe outorgado. Não
mais. A extrapolação compromete a essencial harmonização, acarretando desgaste
perante a sociedade, como agora entre Legislativo e Judiciário, além de insegurança
aos pobres mortais, sempre vítimas. Ninguém discute a importância dos poderes.
Mas o que se impõe, sob pena de insegurança generalizada, estejam todos a
serviço da sociedade, atuando em consonância com o normalizado na Constituição
Federal, agora com 35 anos, e a harmonia imprescindível estará assentada. E
ponto final.
Por: Jorge
Lisbôa Goelzer – Advogado – Erechim RS