Estado de Emergência será decretado por 24 municípios do Alto Uruguai
Reunião
on-line com o governo federal, nesta sexta-feira, 3, serviu para alinhar
detalhes para acesso rápido à recursos
A AMAU
realizou no final da tarde desta sexta-feira, 3, uma reunião on-line com o
governo federal, representado pelo secretário de Comunicação Institucional da
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Maneco
Hassen, representando o Ministro Paulo Pimenta, e mais alguns membros do
governo federal.
Participaram
da reunião os prefeitos do Alto Uruguai mais atingidos pelas chuvas desta
quinta-feira, 2, e mais prefeitos de outras regiões, na busca de informações de
como acessar recursos para reconstrução de seus municípios.
Num primeiro
momento o presidente da AMAU e prefeito de Ponte Preta, um dos municípios
fortemente atingidos, abriu a reunião fazendo um panorama da situação do Alto
Uruguai: “nossa região foi fortemente atingida com mais força que no ano de
2023. A água atingiu locais que nunca antes na história havia ocorrido. Dos 32
municípios da região, 24 irão decretar emergência ou calamidade, seis não irão
decretar, e dois estão analisando”, relatou Josiel.
O secretário
de Comunicação Institucional da Secretaria de Comunicação Social da Presidência
da República (SECOM), Maneco Hassen, se solidarizou com os municípios,
relatando o caminho mais rápido para acessar recursos: “Precisamos organização
e paciência para amenizar os problemas e reconstruir o que foi destruído. O
compromisso do governo federal é total com os pequenos e médios municípios”,
relatou.
Maneco
repassou que, para acelerar o processo, os municípios precisam o mais rápido
possível fazer os decretos e seus planos de trabalho para serem encaminhados
para a Defesa Civil: “nesse primeiro momento é ajuda humanitária aos municípios
e salvamento das pessoas. O foco nesse momento é nas ações emergenciais para,
na sequência, vermos as questões de saúde, educação e assistência social. E
estamos colocando um escritório da Defesa Civil em Porto Alegre para agilizar a
análise dos documentos, para essas ações humanitárias de forma emergencial”.
Por ainda não
ter a dimensão de todos os estragos no RS, afirma que, para as obras complexas,
os planos são mais detalhados: “deixamos isso para um segundo momento, e agora
trabalhamos no que é mais urgente”
Alguns
prefeitos se manifestaram e relataram a situação atual, e que nunca foi visto
nada igual, pontuando algumas situações localizadas, como a falta de máquinas
para suprir as demandas.
No fechamento
da reunião, o presidente da AMAU, Josiel Griseli, sugeriu que seja marcada uma
nova reunião com o governo federal nos próximos para pontuar as dificuldades
dos municípios e esclarecer as dúvidas que por ventura surgirem.
Por:
Ascom AMAU