Medicina da URI promove encontro sobre a história da oftalmologia de Erechim

(Cláudio Silveira: “Somos referência mundial em toxoplasmose graças ao meu pai, Fernando da Silveira” – Foto: Ascom URI)

O Curso de Medicina da URI promoveu na tarde de segunda-feira, 20, no Salão de Atos, mais um evento com enfoque histórico, desta vez sobre a história da oftalmologia em Erechim. O convidado foi o médico Cláudio Alberto Magalhães Silveira, e serviu para marcar os 32 anos da URI, comemorados no domingo, 19.

O encontro contou com a presença de estudantes, professores, convidados, em especial, as integrantes do grupo "Universidade sem Limites".

Cláudio Silveira, um dos maiores pesquisadores mundiais na área da toxoplasmose, destacou o trabalho iniciado por seu pai, Fernando Gomes da Silveira, que iniciou e desenvolveu um trabalho de vanguarda em Erechim e que ganhou o reconhecimento em vários países, principalmente Argentina, Uruguai e Colômbia.

Fernando da Silveira foi o primeiro oftalmologista de Erechim, tendo começado a desenvolver a profissão na década de 1940, quando atuou no Hospital Santa Terezinha e, posteriormente, em 1976, construiu a Clínica Silveira, que se transformou, nas últimas décadas, em referência mundial nas pesquisas e atendimentos a pacientes com toxoplasmose.

“Foi muito difícil chegar a esse reconhecimento, especialmente porque estamos numa cidade do interior do Rio Grande do Sul”, disse Cláudio Silveira. “Isso serve, ao mesmo tempo, de exemplo a todos os que estão iniciando na medicina. Temos o maior acervo brasileiro de pesquisa com casos de toxoplasmose, com 20 mil pacientes, o que nos dá muita experiência e conhecimento a respeito dessa doença. Por isso, nos tornamos referência na área”, frisou.

O encontro também serviu para abrir espaço para resgates históricos. No saguão de entrada do Salão de Atos, está a exposição “José Carlos Witecky: uma história além da oftalmologia”. Ali estão os equipamentos e instrumentais pertencentes ao Dr. Vitecky que foram gentilmente cedidos pelo Dr. André Agnoletto, bem como itens do acervo pessoal do Dr. Vitecky, disponibilizados por sua irmã, Vera Vitecky. Na exposição, é possível conhecer um pouco da história de vida do profissional da área médica e também músico e compositor, integrante da Banda Etna.

O evento, em sua totalidade, é produto de um projeto de extensão que tem como temática principal a História da Saúde na Região Norte do Rio Grande do Sul. As estudantes de Medicina,  Naiane Ronsoni Rigo e Natalia Demarco Kielek, e bolsistas do projeto, são orientadas pelas Professoras Miriam Wilk Wisniewski e Elisabete Maria Zanin, integrantes do grupo de pesquisa “Patrimônio Histórico Material e Imaterial em Saúde” - PAHMIS.

Por Assessoria de Marketing, Comunicação e Eventos - URI Erechim


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