Governador Leite suspende vendas de itens não essenciais em supermercados no RS
Governador também estendeu até
31 de março a restrição geral das atividades das 20h até 5h no Estado
O avanço da pandemia da
Covid-19 e a alta taxa de ocupação nos leitos do Estado motivaram o governador
do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a anunciar, nesta sexta-feira, a suspensão
da venda de itens não essenciais em supermercados. A medida, que visa evitar
aglomerações nos estabelecimentos, passa a valer a partir desta segunda-feira e
os locais que não cumprirem sofrerão sanções.
Com isso, os estabelecimentos
só poderão comercializar produtos de alimentação, higiene e limpeza. Os demais
itens, somente por tele entrega, como já ocorrem para serviços não essenciais.
"Não é apenas uma questão
concorrencial, é também uma forma de buscar reduzir as aglomerações nos
supermercados. Eles estão abertos pela essencialidade dos produtos que vendem e
por isso eles precisam seguir abertos, mas os itens não essenciais não devem
ser vendidos", explicou Leite.
Restrições das 20h até 5h
mantidas até dia 31 de março
Após ressaltar a alta de
internações pela Covid-19, o chefe do Executivo também anunciou a manutenção da
suspensão da cogestão até o dia 22 e estendeu o período de restrição geral das
atividades - das 20h até 5h - até o dia 31 de março. De acordo com Leite,
baseado nos exemplos de outros países, três semanas com restrições é o período
para que os efeitos sejam observados nas internações e nos hospitais.
Ainda sobre a cogestão, Leite
projetou o retorno do modelo no dia 22 de março, mas com protocolos de bandeira
vermelha mais rigorosos. A ideia do governador ao fazer projeções é que se
tenha uma perspectiva de saída e assim, os protocolos sejam cumpridos.
Nas regras atuais de bandeira
preta, o governador comunicou algumas alterações. Entre elas, estão o
fechamento de áreas comuns de condomínios. A determinação abrange academias,
piscinas e outros locais. Banhos de mar, rio e lagoa também ficam proibidos no
risco altíssimo para Covid-19.
05/03/2021
| 18:04
Correio
do Povo