Bispo de Rio Grande e de Caçador presidem celebrações jubilares da Salette em Marcelino Ramos

Santuários e Paróquias dedicadas a N. Sra. da Salette e seus devotos celebraram neste domingo, 19, o jubileu dos 175 anos da aparição dela na montanha dos Alpes da França em 19 de setembro de 1846 às crianças Maximino Giraud e Melânia Calvat.


Em Marcelino Ramos, no Santuário de N. Sra. da Salette, a programação do dia foi a seguinte: missas no Santuário, às 07h, 10h e 15h; na igreja São João Batista, no centro da cidade, às 19h; às 20h30, no altar campal em frente ao Santuário, noite mariana, momento de fé e devoção com encenação da aparição de N. Sra. da Salette e bênção com o Santíssimo Sacramento.

A missa das 10h foi presidida pelo Bispo de Rio Grande, Dom Ricardo Hoepers e concelebrada por três padres saletinos, Renoir Dalpizol, Jean Costa e José Ladimir Balbinot, e um da Cúria Diocesana, tendo como cerimoniário Pe. Tiago Costa, saletino, assistente dos noviços e Coordenador do núcleo diocesano da Conferência dos Religiosos do Brasil, e a participação do Diácono permanente Fernando Webber, que, com a esposa, acompanhava o Bispo.

Dom Cleocir Bonetti, que assumirá a Diocese de Caçador, SC, no próximo dia 03, presidiu a missa das 15h, tendo como concelebrantes os padres Renoir e Jean e como cerimoniário Pe. Tiago.

A noite mariana foi presidida pelo Reitor do Santuário, Pe. Renoir Dalpizol, com a participação dos Padres Tiago Costa e Jean Costa, também do Santuário. A imagem das procissões foi acolhida no palco das celebrações campais em frente ao Santuário com espocar de foguetes e o toque dos sinos.

Dom Ricardo, fidelidade a Deus, buscar a reconciliação e estar ao pé da Cruz como Maria

A partir das leituras e evangelho da missa, Dom Ricardo propôs três palavras. 1ª) Fidelidade à Aliança. Deus tomou a iniciativa da Aliança com a humanidade. Uma Aliança total e para sempre, não como a de pessoas entre si que muitas vezes é rompida. Convidou a todos a se perguntarem como estão vivendo sua aliança com Deus, lembrando que N. Sra. em Salette apontava a duas crianças para os perigos do afastamento de Deus. Ressaltou então que é na família que tudo começa, na qual se deve cultivar o diálogo, a paciência e outras virtudes indispensáveis para a boa convivência. 2ª) a reconciliação, atendendo a exortação de São Paulo de buscar a reconciliação com Deus. Destacou a importância do perdão, a partir do qual se pode resolver inúmeros problemas. É difícil perdoar pelas mágoas causadas pelos outros, mas elas não podem ficar no coração. Sem o perdão, celebrado no sacramento da confissão, não se pode ser cristão. 3ª) Aos pés da Cruz. Maria estava de pé junto à Cruz de seu Filho, na qual estava dando a vida por nós. Ele deu também sua Mãe como mãe de todos, representados na pessoa do Apóstolo João. Exortou a cada devoto/a a estar sempre de pé, nunca desistir e levar esperança a todos.

 

Dom Cleocir, peregrino da Salette, a bela Senhora da mensagem de penitência e conversão

No início de sua homilia na missa das 15h, Dom Cleocir destacou a importância do Santuário de N. Sra. da Salette em que se encontrava para a Diocese de Erexim, para a região, para a Igreja. Expressou gratidão aos saletinos por sua presença e atuação. Testemunhou ser peregrino da Salette, pois seu pai percorreu a pé 5 vezes o caminho de São Valentim ao Santuário e ele próprio caminhou 2 vezes de Erechim ao mesmo. Destacou que a mensagem da Salette há 175 anos permanece muito atual, como atuais continuam os problemas daquele tempo. A bela Senhora também hoje diz a todos, o que disse a Maximino e Melânia: vinde, meus filhos. Pede a todos a estar mais perto de seu Filho Jesus. Continuou sua reflexão referindo-se às duas leituras e ao evangelho, ressaltando que Deus é o Deus da vida a quem devemos ser fiéis na Aliança que nos propõe. Exortou a todos a deixarem-se reconciliar com Deus para serem pessoas novas, a sentirem-se envolvidos pelos brações misericordiosos dele, tirando do coração tudo o que impede serem mais humanos. Por fim, pediu à Virgem Maria, que estava de pé junto à cruz de Cristo, conforme o Evangelho, quando a deu como mãe de todos, que esteja sempre junto das famílias, dos jovens, dos idosos, dos casais, das comunidades, do Papa, do Bispo de cada um, para fortalecer-lhes a fé e a esperança.

Fonte: Pe Antonio Valentini Neto

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