Aluna da UFFS ganha o prêmio Pesquisador Gaúcho 2021 na categoria Jovem Pesquisador
(Créditos da foto anexa: Acervo pessoal).
Caroline Dalastra conquistou o
prêmio com projeto sobre produção de etanol de segunda geração utilizando
resíduos agroindustriais
A acadêmica Caroline Dalastra,
aluna do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da
Fronteira Sul (UFFS) Campus Erechim, ganhou o prêmio Pesquisador Gaúcho 2021,
na categoria Jovem Pesquisador. A honraria é concedida pela Fundação de Amparo à
Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs).
Caroline conquistou o prêmio
com o projeto de Iniciação Científica intitulado “Produção de etanol de segunda
geração utilizando resíduos agroindustriais na presença de inibidores”. Segundo
a acadêmica, trata-se de uma parte de um trabalho muito maior na área de
biocombustíveis. No estudo, a produção do etanol foi avaliada utilizando como
substratos resíduos de uva de uma indústria produtora de suco e hidrolisado do
bagaço de cana-de-açúcar.
O uso desses resíduos, além de
ser uma alternativa para a produção de biocombustíveis, promove uma gestão
sustentável desses materiais, buscando minimizar impactos ambientais da
disposição em aterros sanitários, solo ou cursos hídricos – explica a aluna,
moradora de Getúlio Vargas.
A história de Caroline na área
da pesquisa começou em 2017, quando ingressou como voluntária no Laboratório de
Microbiologia e Bioprocessos (Lamibi) da UFFS, coordenado pela professora Helen
Treichel. Após participar de alguns projetos auxiliando graduandos e
pós-graduandos na realização de experimentos, foi contemplada, em 2018, com uma
bolsa de Iniciação Científica com fomento da Fapergs. Foi bolsista por três
anos e, no ano passado, ganhou o prêmio de Jovem Pesquisador na X Jornada de
Iniciação Científica (JIC) da UFFS. Foi por meio dessa premiação que ela foi
indicada ao Prêmio Pesquisador Gaúcho 2021.
Receber um prêmio desses é
muito gratificante! É resultado de muita dedicação e empenho, não só meu, mas
de toda a equipe do Lamibi. Mostra que, enquanto grupo de pesquisa, estamos no
caminho certo. Além disso, mostra toda a minha evolução acadêmica, profissional
e pessoal, resultado de anos de aprendizado com o grupo – comemora a aluna. - A
UFFS tem um papel muito importante em todo esse processo. Foi por meio da
Universidade que tive acesso a um curso de graduação de qualidade, que pude ter
contato com a pesquisa científica e que, consequentemente, contribuiu para meu
desenvolvimento pessoal e profissional.
Neste ano, este é o segundo
prêmio recebido por um acadêmico da UFFS vinculado ao Lamibi. Em julho, o
egresso Fábio Spitza Stefanski foi um dos três vencedores do 18º Prêmio
Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica – Categoria Bolsista de
Iniciação Científica, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq).
TEXTO: Wagner Lenhardt Jornalista
Assessoria de Comunicação
(Ascom)
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