Maríndia Girardello autora do livro sobre a história da arquitetura de Erechim doa exemplares à URI
(Maríndia entregou exemplares para a direção do câmpus e para a coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo)
A arquiteta e urbanista
Maríndia Girardelo, autora do livro “A construção de Erechim - um olhar sobre a
história da arquitetura, de 1910 a 1960”, manteve encontro com o Diretor-Geral
da URI Erechim, professor Paulo Roberto Giollo, e a Coordenadora do Curso de
Arquitetura e Urbanismo, professora Sara Roesler.
No encontro, realizado no final da manhã desta terça-feira, 23, Maríndia, que hoje reside em Porto Alegre, entregou alguns exemplares de sua obra para ser fonte de pesquisa especialmente aos alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
(Foto: Imprensa URI (Autora autografou obras entregues à Universidade)
Seu livro é resultado de
pesquisas realizadas na década de 1990, quando também publicou diversos artigos
sobre “Erechim e sua arquitetura antiga”. O trabalho visava levantar
informações sobre a arquitetura das primeiras décadas da cidade. “Minha
motivação foi a curiosidade, como arquiteta e urbanista, sobre a arquitetura
que se fez em Erechim, nas décadas iniciais da formação do município”, contou
ela, pois queria entender as origens das formas, técnicas e estética daqueles
belos casarões de madeira, dos delicados predinhos de dois pavimentos que
adornam a Avenida Maurício Cardoso, daquelas esquinas a 45º que diferenciam o
traçado viário de Erechim das outras cidades do Rio Grande do Sul.
Não encontrando bibliografia
específica sobre a história da arquitetura da cidade, ela decidiu investigar
por conta própria, entrevistando construtores, historiadores e moradores
antigos que haviam testemunhado as obras ou lembravam de histórias ouvidas
desde a infância. “Em paralelo, busquei referências bibliográficas sobre o que
se construía, na mesma época, em outros lugares do Brasil e da Europa,
presumindo que as principais influências teriam vindo dos países de origem dos
nossos imigrantes”, explicou.
Maríndia diz que o livro não é
um trabalho acadêmico, embora tenha a pretensão de inspirar estudantes. “É,
antes, um texto livre, um passeio pela história dos movimentos migratórios do
estado e por histórias individuais. É também uma homenagem aos construtores,
desde os formados na prática até os primeiros profissionais diplomados nas faculdades
de engenharia e de arquitetura, pois todos eles foram os protagonistas da
construção da cidade e os responsáveis pelo que ela é hoje”, conclui.
Durante os dias em que permaneceu em Erechim, desde o lançamento do livro, na Expo, a autora do livro esteve acompanhada pela integrante da Academia Erechinense de Letras e colunista do Jornal Bom Dia, Zeni Bearzi, assim como aconteceu no encontro com a direção do câmpus.
Por: Setor de Comunicação URI
Erechim RS