Encontro da atenção psicossocial e a saúde mental na pandemia

A Prefeitura de Erechim, através da Secretaria de Saúde, promove o VII Encontro Municipal da Atenção Psicossocial, entre os dias 7 a 9 de dezembro, no Salão de Atos da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) Campus Erechim.

O seminário, que contou com a presença do vice-prefeito de Erechim, Flávio Tirello, acontece sob a temática: SAÚDE MENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA, a partir da demanda dos profissionais e alinhados com o fortalecimento da educação para os profissionais da Atenção Primária e Saúde Mental do município de Erechim.

Conforme explica a secretária de Saúde, Eclesan Palhão, o momento pandêmico solicita que as estratégias para enfrentamento das demandas da saúde mental sejam repensadas, dada a complexidade do sofrimento psíquico nesse cenário desafiador.

“A educação permanente no campo da saúde mental sustenta o exercício profissional e as práticas da atenção psicossocial. Realizar educação permanente em saúde mental exige uma reflexão crítica sobre as práticas de atenção e de gestão em consonância com as circunstâncias do pensamento científico e com as práticas contemporâneas, baseada em evidências”, afirma a titular da pasta de Saúde.

O seminário objetiva fortalecer, ampliar e qualificar articulações da rede de cuidado intersetorial, de modo a absorver as demandas decorrentes dos impactos da pandemia, bem como dimensioná-las, para prestar suporte pontual, atendendo orientações além de concentrar informações para subsidiar as estratégias de cuidado a ser oferecido no período de transição pós-pandemia.

Nessa perspectiva, o VII Encontro Municipal da Atenção Psicossocial de Saúde foi idealizado sob dois eixos norteadores do trabalho: o primeiro da educação permanente sobre conceitos e práticas no cuidado em saúde mental e álcool e outras drogas, enfatizando a saúde mental em momento de pandemia.

O título da edição deste ano enfatiza ações de fortalecimento da rede intra e intersetorial, pensando sobre o problema da medicalização e patologização da vida na contemporaneidade, também privilegiando o planejamento das políticas públicas e práticas para as gerações futuras.

Texto e Foto: Ascom