Hospital Santa Terezinha realiza segundo mutirão de traumato-ortopedia
A Fundação Hospitalar Santa
Terezinha (FHSTE) tem adotado uma série de medidas para minimizar os números
represados, boa parte em virtude do processo pandêmico, que nos momentos de
maior gravidade foi necessário paralisar alguns serviços da atenção terciária.
“Estamos enfrentando a
Covid-19 desde meados de 2020, quando surgiu o primeiro caso confirmado na R16
e, neste período, tivemos quatro cenários de maior gravidade, com sobrecarga
das estruturas hospitalares e elevado número de óbitos. Após amplo debate com o
Colegiado de Prefeitos da AMAU, no qual foi apresentado os números represados
da região de abrangência, a Fundação começou a adotar medidas para equacionar o
quantitativo expressivo”, explica o diretor Executivo, Jackson Arpini.
Nessa direção foi mantido
contato com os profissionais médicos de áreas envolvidas e com os anestesistas,
para ampliação dos procedimentos e realização de mutirões aos sábados pela
manhã, como também organizadas as equipe de retaguarda técnica para que os
procedimentos cirúrgicos aconteçam o mais breve possível.
Em 2021 já foi realizado um
mutirão de traumato-ortopedia com recurso oriundo de emenda parlamentar, no
qual foi apresentado um Plano de Trabalho a Secretaria Estadual de Saúde (SES),
no valor de R$ 297.760,00, específico para procedimentos eletivos para
cirurgias de prótese de joelho e quadril.
Nos próximos finais de semana,
sábados pela manhã, 8 e 15 de janeiro, acontecerão mais dois mutirões na
referida área, para auxiliar na redução das filas de espera que são
significativas (ombro, mão, punho, menisco, outros). Segundo a direção as áreas
que possuem maior represamento são cirurgia geral e traumato- ortopedia.
Ao longo dos meses de outubro,
novembro e dezembro os números receberam um acréscimo nos quantitativos dos
procedimentos eletivos, considerando que o bloco cirúrgico voltou a normalidade
e numa velocidade acentuada, com o propósito de reduzir o represamento.
“Estamos atuando em todas as direções para que possamos, aos poucos, reduzir as
filas de espera, apontam os diretores. Outras áreas represadas também estão
recebendo uma atenção especial, no sentido de melhorar os indicadores”, frisa
Jackson Arpini.
A direção da FHSTE agradece a colaboração dos profissionais médicos e de todos os colaboradores do hospital, de todos os setores e áreas, que tem auxiliado na realização de procedimentos num quantitativo maior, para reduzir o tempo de espera.
“Importante salientar que é
uma engrenagem que entra em funcionamento, partindo da inicial que temos como
missão realizar os serviços do cotidiano da Casa de Saúde, os procedimentos de
urgência e emergência, procedimentos de obstetrícia e oncológicos e ampliar os
eletivos represados. Todos estão de parabéns quando se colocaram à disposição
para auxiliar nesse momento de complexidade, e aqui falamos em todas as
categorias profissionais, serviços de retaguarda, como laboratório, imagem,
agência transfusional, nutrição e dietética, higienização, entre outros”,
finaliza Jackson Arpini.
Texto e Foto: Ascom