Catedral São José acolhe novo Pároco e novo Vigário Paroquial

Na missa dominical das 09h na Catedral São José neste penúltimo dia de janeiro, Dom Adimir deu posse canônica ao Pe. Clair Favreto como novo Pároco da Paróquia, e apresentou Pe. Felipe Fioravante Filippini como vigário paroquial, junto com Pe. Gladir Pedro Giacomel, nomeado também capelão do Santuário N. Sra. da Santa Cruz. Até agora, Pe. Clair era Reitor do Seminário Maior São José da Diocese de Erexim em Passo Fundo e Pe. Felipe, vigário paroquial da paróquia N. Sra. do Rosário de Barão de Cotegipe. Pe. Antonio Valentini Neto, do Centro Diocesano, concelebrou a missa que teve Pe. Lucas André Stein, vice-reitor do Seminário e Santuário de Fátima, como mestre de cerimônias, a participação do Diácono Pascoal Pozza, de lideranças das comunidades da Paróquia, de familiares e amigos dos padres da Catedral, de irmãs do Sagrado Coração de Jesus de Porto Alegre e de irmãs Ursulinas de Passo Fundo por sua relação com o Pe. Clair.



Iniciada a celebração, Pe. Clair, por solicitação de Dom Adimir, fez sua profissão de fé e seu compromisso de fidelidade à Igreja, assinando o respetivo texto.

Dois pontos integraram a homilia de Dom Adimir, as leituras bíblicas do dia e a missão do Pároco. As leituras apresentavam a vocação de Jeremias com a promessa de Deus de acompanhá-lo sempre na missão de profeta das nações que lhe confiava; o hino à caridade, virtude teologal que permanece também na eternidade e que dá sentido a tudo. No Evangelho, Cristo, enviado pelo Pai para anunciar a Boa Nova da Salvação, acolhido e rejeitado na sinagoga de Nazaré, onde se criara. Em relação à missão do Pároco, o Bispo acentuou a tríplice dimensão: anunciar Palavra de Deus, ensinando a Doutrina da Fé católica; santificar o povo pelos sacramentos e práticas de espiritualidade; conduzir, governar a Paróquia como o bom pastor que cuida de todos, corrigindo pacientemente quando necessário, incentivando sempre a todos, preservando o patrimônio e administrando com transparência e justiça os recursos com a participação ativa dos leigos e através, especialmente, do Conselho de Pastoral e o Conselho de assuntos econômicos. Exortou o Pároco a ser amoroso com seu povo e este com ele. Observou que a Diocese necessita urgentemente de mais padres, pedindo, por isso, a oração por novas vocações sacerdotais, a perseverança dos seminaristas, o apoio aos padres e a colaboração com eles em sua missão.

Nos pronunciamentos de praxe no final da celebração falaram:

- casal coordenador do Conselho Econômico, Wesley e Iraci Campos, dando as boas-vindas aos novos padres e renovando apreço e carinho ao Pe. Gladir. Destacou que os padres precisam do apoio do povo quanto este dos padres. Garantiu-lhes a oração e colaboração, bem como lhes desejou muita saúde, luz, sabedoria e coragem na missão.

- Pe. Gladir, agradecendo a Dom Adimir por sua constante presença e incentivo na Paróquia. Disse ter a certeza de que os três padres formarão equipe coesa a serviço de todos, contando com a participação efetiva das lideranças.

- Pe. Clair, que iniciou sua primeira mensagem aos paroquianos lembrando que em 1984, indo e retornando do trabalho passava pela Catedral na qual entrava para sua oração. Ficava imaginando como seria sua organização, mas nunca que um dia viesse a ser seu pároco, como lhe solicitou Dom Adimir em outubro passado. Observou que dos seus 27 anos de padre, a maioria os viveu na formação dos futuros padres. Continuou destacando três aspectos: agradecimento a Dom Adimir, à sua família, a amigos e amigas de perto e de longe; palavra ao povo da paróquia: conta com todos, como todos podem contar com ele, numa caminhada conjunta, sinodal, conforme orientação do Papa Francisco; pedido: oração por ele para ser o padre que esperam. Concluiu com passagens de uma espécie de poema do Pe. Alfredo Gonçalves, da Congregação dos missionários de São Carlos, cujo carisma é a dedicação aos migrantes, intitulado “Expectativas e Esperanças” – A expectativa tem os olhos na meta, a esperança os fixa no horizonte; A expectativa anseia pela chegada, a esperança curte a travessia; A expectativa sofre de estresse, a esperança se compraz na paciência; A expectativa surfa na onda da moda, a esperança pavimenta de princípios o caminho; A expectativa tende à superficialidade, a esperança mergulha nas águas profundas; A expectativa costuma colher o fruto verde, A esperança aguarda que a árvore o conceda; A expectativa segue as leis do mercado, a esperança nutre-se pela fé e pela Palavra; A expectativa regala-se no shopping-center, a esperança se alimenta no encontro com Deus. Concluiu enfatizando que não traz expectativas, mas esperança.

Fonte: Pe Antonio Valentini Neto Chanceler Diocesano

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