Aposentados e pensionistas do INSS não precisarão mais sair de casa para fazer a prova de vida
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Marcello Casal Jr/Agência Brasil🔊 OUÇA
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O presidente do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social), José Carlos Oliveira, informou nesta
quarta-feira (02) que os aposentados e pensionistas não precisarão mais sair de
casa para fazer a prova de vida e que o governo passará a usar outros tipos de
dados para confirmar se a pessoa está viva.
Oliveira não disse quando a
medida entrará em vigor. Segundo ele, se o governo não encontrar dados recentes
do beneficiário, irá à residência dele para fazer a prova biométrica.
O presidente do INSS deu as
informações ao discursar em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual
também participaram, entre outras autoridades, o presidente Jair Bolsonaro e o
ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Durante o evento, foi assinada uma
portaria para mudar as regras da prova de vida.
A prova de vida é obrigatória
para aposentados e pensionistas e para quem recebe benefícios do INSS por meio
de conta corrente, poupança ou cartão magnético. O procedimento serve para
evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento.
Segundo o presidente do INSS,
atualmente 36 milhões de brasileiros se deslocam para fazer a prova de vida,
dos quais 5 milhões têm mais de 80 anos. De acordo com o governo, a nova regra
entrará em vigor quando for publicada no Diário Oficial da União.
Segundo o presidente do INSS,
a partir de agora, a “obrigação” de fazer a prova de vida será do próprio
órgão. Durante a cerimônia, Oliveira deu os seguintes exemplos que servirão
para o governo comprovar que uma pessoa está viva: se o cidadão renovar o passaporte;
se tirar carteira de identidade ou renovar o documento; se votar; se fizer
transferência de imóvel; se fizer transferência de veículo; e se fizer uma operação
na iniciativa privada.
“Nós vamos aceitar isso como
prova de vida”, declarou o presidente do INSS. Em seguida, Oliveira informou
que o governo federal também passará a buscar dados em bases de informações dos
governos estaduais e municipais, além de entidades privadas.
“Se caso nós não encontrarmos
um movimento do cidadão em uma dessas bases, mesmo assim, o cidadão não vai
precisar sair de casa para fazer a prova de vida”, afirmou. “O INSS proverá
meios, com parcerias que fará, para que o servidor, o correio, para que essa
entidade parceira vá na residência e faça a captura biométrica na porta do
segurado. Para que o segurado não saia mais da sua residência”, acrescentou.
Por Redação O Sul