Santa Terezinha registra mais de 1,4 mil cirurgias em dois meses
Em virtude do processo pandêmico, muitos serviços de saúde foram paralisados ou reduziram seu ritmo em razão do agravamento do cenário, sendo necessário priorizar a assistência para os usuários acometidos pela Covid-19.
Com a melhora nos indicadores,
a Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHSTE) adotou uma série de medidas para
reduzir os números gerados em decorrência das paralisações, de modo especial
com relação as cirurgias eletivas e exames que sofreram um impacto maior.
Nesse sentido, desde setembro
de 2021 o bloco cirúrgico vem aumentando seus quantitativos, para minimizar a
fila e o tempo de espera para realização dos procedimentos, através de mutirões
e ampliação dos horários.
Em 2022, tomando como base os
meses de janeiro e fevereiro foram realizados 1.443 procedimentos cirúrgicos,
considerando os de urgência e emergência e eletivos. No mês de janeiro foram
realizados 783 procedimentos, sendo os quantitativos maiores nas áreas de
ortopedia e traumatologia (247), cirurgia geral (138) e cirurgia oncológica
(132). Por sua vez, no mês de fevereiro foram realizadas 660 cirurgias, sendo
em ortopedia e traumatologia (212), cirurgia oncológica (121) e cirurgia geral
(111).
As outras áreas que realizaram
procedimentos cirúrgicos foram cirurgia vascular, bucomaxilofacial, cirurgia
pediátrica, toráxica, coloproctologia, ginecologia e obstetrícia, nefrologia,
neurologia, oftalmologia e urologia.
“Somos sabedores que temos
muitos desafios pela frente para vencer o represamento originado em virtude dos
anos de 2020 e 2021 (pandemia), mas estamos priorizando ações para vencer esse
entrave. Agradecemos todas as equipes do Santa que não estão medindo esforços
para que os procedimentos possam ser agilizados, e estamos verificando, que
apesar das dificuldades, os números continuam promissores”, afirmam os
diretores Executivo e Administrativo da Casa de Saúde, Jackson Arpini e Márcio
Pires.
“Para ampliação dos
quantitativos foi construído regionalmente, através de diálogo com os prefeitos
e secretários de saúde, alternativas factíveis para realização de mutirões,
destinação de emendas parlamentares específicas para essa finalidade e adesão
da FHSTE ao programa estadual Cirurgias +”, finaliza Jackson Arpini.
Fonte: Ascom