Alunos de Ciências Biológicas e do mestrado em Ecologia da URI fazem viagem de estudos
(Foto: Imprensa URI - Primeira parte da viagem de estudos aconteceu em Torres (RS) e Passo do Torres (SC)
Estudantes do Curso de
Ciências Biológicas e do Mestrado em Ecologia da URI realizaram, nos dias 31 de
abril e 1º de maio, uma saída a campo para as cidades de Torres e Cambará do
Sul (RS) e Passo de Torres e Praia Grande (SC). A viagem teve como objetivo
trabalhar de forma prática as disciplinas de Geologia I, Botânica e Ecologia de
Paisagens, com os professores Vanderlei Decian e Jean Budke.
A realização da viagem e
escolha deste roteiro deve-se ao estudo das disciplinas associado ao relevo e
ao tipo de formações geológicas presentes. Puderam ser observadas as falésias
em Torres, onde ocorreram as regressões e transgressões marinhas datadas do Quaternário
e Terciário, que serviram de porta de entrada para a vegetação de mata
Atlântica no estado do Rio Grande do Sul, a chamada Porta de Vegetação de
Torres.
As formações vegetais de dunas e restingas também foram exploradas pelos professores e alunos na região litorânea. A subida para a cidade de Cambará do Sul ocorre, pois podem ser verificadas as diferenciações geológicas de tipos de solos, formações rochosas basálticas e vegetação, em função das condicionantes de altitude, umidades de solo e climáticas, partindo-se do nível do mar (nível de zero metros) até as altitudes aproximadas de 1265 metros.
(Foto: Imprensa URI - Em Cambará do Sul conheceram o Parque Nacional de Aparados da Serra e o Canyon Itaimbezinho)
O grupo visitou o Parque
Nacional de Aparados da Serra, onde, em sua sede, encontra-se o Canyon
Itaimbezinho, de enorme beleza cênica, devido a formação rochosa datada de 190
milhões de anos, da época da separação entre os continentes Americano e
Africano.
Nesta época, o que seria o sul
do Brasil e o Continente Africano estava sofrendo enormes transformações e
cataclismas. As formações vegetais de altitudes foram exploradas e analisadas,
evidenciando as formações campestres dos campos de altitude associadas à
presença de araucárias.
Os professores salientaram a
importância deste tipo de atividade de campo para os alunos, pois se pode
vivenciar na prática os conteúdos vistos nas disciplinas, em sala de aula.
Fonte: Setor de Comunicação
URI Erechim RS