Em Corpus Christi, Bispo ressalta a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja

A temperatura amena depois de dias de frio rigoroso e a expectativa por procissão presencial após dois anos em que não foi realizada por causa da pandemia favoreceram a participação dos fiéis nas celebrações da solenidade de Corpus Christi nesta quinta-feira.

Em Erechim, além das missas e procissões nas sedes paroquiais pela manhã e da missa às 08h e às 18h no Santuário, houve missa e procissão às 15h na Catedral São José, presidida por Dom Adimir Antonio Mazali e concelebrada por dez padres das Paróquias da cidade, com a participação de seis Diáconos e do Pe. Lucas Stein na condução das cerimônias.


Após a missa, houve bênção com o Santíssimo e procissão até o Santuário Diocesano N. Sra. de Fátima, concluída também com a bênção com o Santíssimo Sacramento.

Como em muitos lugares, dois gestos marcaram esta solenidade, os tapetes e a coleta de roupas agasalhos e alimentos não perecíveis. Do pórtico da esplanada até a porta do Santuário, grupos das sete paróquias da cidade e a equipe do Santuário organizaram os tapetes com muitos desenhos expressando fé, louvor e gratidão a Cristo pelo dom da Eucaristia dado à Igreja. Ao longo dos tapetes, os donativos em caixas coletoras e também em cima de parte deles, como gesto concreto de partilha fraterna com os mais necessitados, exigência da Eucaristia, como tapete da solidariedade com as famílias assistidas pela Cáritas.


As reflexões do Bispo De Erechim na solenidade de Corpus Christi

Na homilia da missa na Catedral, Dom Adimir refletiu sobre a centralidade da Eucaristia na vida e na história da Igreja, citando a encíclica de São João Paulo II sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja. Ressaltou diversos aspectos da Eucaristia, como memória e atualização do ato supremo da doação de Cristo pela nossa salvação, realização de sua promessa de dar seu corpo e sangue como alimento e bebida, celebração da comunhão com Cristo e com os irmãos, alimento para a vida eterna, caminho seguro para o céu, antecipação do banquete celeste. A partir do Evangelho, a multiplicação dos pães e a ordem de Cristo aos apóstolos de eles mesmos darem alimento à multidão faminta, o Bispo ressaltou a exigência da Eucaristia da solidariedade fraterna com os que passam necessidades, agravadas pela pandemia, para que haja pão em todas as mesas como propõe o 18º Congresso Eucarístico Nacional, em novembro próximo em Olinda e Recife.

Antes da bênção do Santíssimo na esplanada do Santuário, Dom Adimir citou reflexão do Papa Francisco sobre a solenidade de Corpus Christi na qual destaca que a Eucaristia é a síntese de toda a existência de Jesus, que foi um único ato de amor ao Pai e aos irmãos. Também que a solenidade convida a renovar o enlevo e a alegria por esta maravilhosa dádiva do Senhor que é a Eucaristia. O Bispo concluiu lembrando a urgência de mais vocações sacerdotais para que a Igreja tenha os ministros que presidem a celebração eucarística.

Fonte: Pe Antonio Valentini Neto – Chanceler Diocesano

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