Professores de Medicina Veterinária da URI avaliam possível caso de alopecia congênita em bovino

(Foto: Imprensa URI - Professores fizeram uma avaliação clínica do animal)

O nascimento de uma bezerra em propriedade rural no interior de Itatiba do Sul, no norte gaúcho, chamou a atenção de professores do Curso de Medicina Veterinária da URI. Nesta sexta-feira, 26, pela manhã, os professores Daniela dos Santos de Oliveira, Coordenadora do Curso, e Rodrigo de Oliveira Grando, responsável pela clínica médica de grandes animais, foram até a propriedade para avaliar o caso.


Após um exame clínico, os professores disseram que a terneira, provavelmente, é portadora de alopecia congênita, pois não possui cílios e os membros anteriores com atrofia. Além disso, a região frontal da cabeça possui um aumento desproporcional.

No entanto, segundo eles, a dentição é normal e o animal alimenta-se de forma natural, além de que os parâmetros fisiológicos são igualmente normais para a espécie.

(Foto: Imprensa URI - Bezerra é resultado de um cruzamento de inseminação de um touro Red Angus com uma vaca mestiça)

A bezerra é resultado de um cruzamento de inseminação de um touro Red Angus com uma vaca mestiça e nasceu de uma gestação de 279 dias, ou seja, praticamente normal.    

(Foto: Imprensa URI - Também foi colhido material genético para exames)

Durante a avaliação, os médicos veterinários fizeram coleta de sangue tanto da terneira quanto da vaca para poder realizar um hemograma completo e bioquímico, quando serão analisadas enzimas ALT, fosfatose, CK, creatina e ureia.

(Foto: Imprensa URI - Terneira será transferida nos próximos dias para o Centro Clínico Veterinário da URI)

Os proprietários do animal autorizaram para que a terneira seja transferida nos próximos dias para o Centro Clínico Veterinário da URI, localizado no Câmpus II, para que os professores, assim como os acadêmicos possam estudar melhor o caso, já que a ocorrência de alopecia congênita em bovinos é pouco frequente. 

Segundo os professores Daniela de Oliveira e Rodrigo Grando, existem poucos estudos científicos a respeito disso e esse caso poderá contribuir para que novas literaturas surjam para que haja um melhor entendimento a respeito dessa anomalia genética.

Fonte: Setor de Comunicação URI Erechim

 


 


 

      

 


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