Empresas pedem ajustes técnicos no edital do Complexo Prisional de Erechim
Alterações
se referem a financiamento, garantias e valores. Governador autorizou diálogo
entre empresas e BNDES e deu como meta o dia 31 de setembro para resolver a
situação e depois relançar o leilão
Depois
do anúncio do reagendamento do leilão para projeto de construção e manutenção
do Complexo Prisional de Erechim, na segunda-feira (12), o prefeito de Erechim,
Paulo Polis, e o secretário de Gestão e Governança, Edgar Marmentini, viajaram
para Porto Alegre em busca de mais informações sobre a situação. Na
quarta-feira (14), realizaram uma reunião na Secretaria Extraordinária de
Parcerias do Estado, com o secretário executivo, Marcelo Spilki, e o diretor,
Rafael Ramos, responsáveis pelos projetos de Parcerias Público-Privadas. O
leilão iria ocorrer nesta quinta-feira (15/9) na B3, em São Paulo.
O
secretário executivo de Parcerias, Marcelo Spilki, explicou para o prefeito de
Erechim, Paulo Polis, e o secretário de Gestão e Governança, Edgar Marmentini,
que o leilão do novo Complexo Prisional de Erechim não ocorreu porque as
empresas pediram alterações no edital.
“Um
dos aspectos abordados foi o impasse que há com o BNDES, na questão de
financiamento, garantias e valores. Isso que está sendo discutido, são questões
técnicas, que depois de resolvidas o leilão será relançado”, disse o prefeito
Paulo Polis.
Depois
da reunião, comenta o secretário, Edgar Marmentini, o secretário executivo,
Marcelo Spilki, e o diretor, Rafael Ramos, se reuniram com o governador Ranolfo
Vieira Júnior.
“O
governador autorizou a abertura de um diálogo entre BNDES e as empresas para
ver quais são os pontos que teriam que ser ajustados e deu como meta o dia 31
de setembro para a equipe da secretaria e o BNDES e empresas alinharem o leilão
novamente, que pode ser relançado nos próximos 30 dias”, disse o secretário
Edgar Marmentini.
Complexo
Prisional
O
Complexo Prisional de Erechim é um projeto-piloto no país, que tem como
premissa proporcionar educação e trabalho aos detentos. Ele terá capacidade
para 1,2 mil vagas quando estiver completo, em dois blocos de regime fechado,
com 600 vagas cada, e prevê investimentos que ultrapassam os R$ 142 milhões.
O
objetivo deste projeto, comenta o prefeito Paulo Polis, é buscar a efetiva
ressocialização dos apenados com melhores condições de detenção. “Assim, quem
está privado de liberdade possa ser um cidadão produtivo novamente. O novo
modelo de complexo prisional de Erechim será o primeiro do Brasil que tem como
premissas básicas a educação e o trabalho”, observa.
Primeira
fase
Na
primeira etapa, será construído um bloco de 600 vagas com prazo de 24 meses
para ficar pronto. O segundo bloco, com mais 600 vagas, vai entrar em
funcionamento em cinco anos, após a entrega do primeiro bloco.
Gestão
do Estado
Um
ponto muito importante é que a gestão e a direção do presídio serão feitas pelo
Estado, com cerca de 280 funcionários, sendo em torno de 80 deles servidores da
Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEP).
Este
projeto foi elaborado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
Fonte:
Ascom Prefeitura de Erechim