Começa a votação da Consulta Popular no Rio Grande do Sul
A
votação prossegue até o dia 23 deste mês por aplicativo, no site
www.consultapopular.rs.gov.br e pelo WhatsApp
Começou
nesta segunda-feira (14), no Rio Grande do Sul, a votação da Consulta Popular
para a inclusão de projetos no orçamento do Estado para o exercício de 2023.
Dos
116 projetos em votação nos 28 Coredes (Conselhos Regionais de
Desenvolvimento), 41 são da área da agricultura, o que representa 35% do total.
A maioria trata do fortalecimento da agricultura familiar. Dois Coredes têm
todos os projetos ligados à agricultura: o da Região Central, com quatro, e o
do Vale do Caí, com dois.
No
Corede da Região Central, formado por 19 municípios, os projetos em votação são
de incentivo à agricultura familiar, máquinas e equipamentos para a central de
distribuição de produtos da agricultura familiar, correção do solo e construção
e instalação de agroindústria artesanal de erva-mate.
Em
relação ao Corede do Vale do Caí, integrado por 20 municípios, os dois projetos
em votação estão relacionados à captação e armazenamento de água e incentivo à
agricultura familiar por meio da instalação de biodigestor para a região. O
biogestor é uma estrutura que utiliza dejetos animais e resíduos orgânicos para
produção de biogás, diminuindo a carga poluente desses dejetos.
Além
do incentivo à agricultura familiar, os outros projetos em votação são o de
internet no meio rural, patrulhas agrícolas, softwares de gestão econômica,
hortas e economia solidária.
A
votação prossegue até o dia 23 deste mês pelo aplicativo Colab, por meio do
site www.consultapopular.rs.gov.br e no WhatsApp (51) 8924-1547 (sem inclusão
do 9 na frente do número).
Para
ter acesso ao ambiente de votação, o cidadão precisa informar o número do
título de eleitor, CPF e data de nascimento, além de telefone e/ou e-mail, caso
opte por receber informações do processo. O voto é pessoal e intransferível.
Recursos
Serão
disponibilizados R$ 50 milhões para os Coredes, sendo que 80% dos recursos vão
ser distribuídos de forma igualitária entre os Conselhos, e 20% partilhados por
meio de um rateio, levando em consideração o Índice de Desenvolvimento
Socioeconômico de cada região.
Foto:
Divulgação
Por
Redação O Sul