Estado deverá receber R$ 32,2 milhões para ampliar acesso a cirurgias eletivas
O
Rio Grande do Sul deverá receber da União um total de R$ 32,2 milhões para
organizar e ampliar o acesso aos procedimentos de cirurgias eletivas e
consultas especializadas, principalmente aqueles com demanda reprimida. A verba
está prevista no Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas,
Exames Complementares e Consultas Especializadas, instituído nesta
segunda-feira (6/2) pelo Ministério da Saúde, por meio de publicação da
Portaria nº 90 do órgão federal. A previsão é de um repasse inicial de R$ 10,7
milhões, e o restante de acordo com a apuração da produção dos serviços.
“A
iniciativa é muito bem-vinda e vai ajudar a desafogar parte da lista de espera
por consultas e procedimentos cirúrgicos. Já estamos trabalhando para mudar
essa realidade", destaca a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
O
programa federal vem ao encontro do Cirurgias+, uma iniciativa do governo do
Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria da Saúde (SES), para atender às
demandas represadas de consultas, exames e cirurgias em sete especialidades com
maiores filas e maior tempo de espera da população. São elas: traumatologia,
cirurgia geral, cirurgia vascular, otorrinolaringologia, oftalmologia,
ginecologia e urologia. A iniciativa, lançada em maio de 2022, conta com
recursos de R$ 85 milhões do Tesouro do Estado, ao longo de 12 meses.
O
incremento previsto pelo Cirurgias+ à população é de 72 mil cirurgias e 94 mil
consultas especializadas, que serão realizadas nos mais de 70 hospitais
homologados. Do recurso destinado para o Cirurgias+, cerca de R$ 30 milhões já
foram solicitados pelos hospitais e autorizados pelo Estado – o que representa
41.304 cirurgias e 102.604 consultas, das quais já foram realizadas 8.237
cirurgias e 11.242 consultas.
Programa
Nacional
Para
a adesão da SES ao programa do Ministério da Saúde, será elaborado um Plano
Estadual de Redução das Filas em conjunto com o Conselho de Secretarias
Municipais de Saúde do RS (Cosems/RS) e pactuados na Comissão Intergestores
Bipartite (CIB).
O
Plano Estadual de Redução das Filas deve conter, no mínimo: elenco dos
procedimentos cirúrgicos, consultas especializadas e exames complementares de
acordo com as filas prioritárias no Estado e/ou município; relação dos serviços
de saúde que realizarão os procedimentos cirúrgicos, exames complementares e
consultas especializadas; meta de redução das filas em 2023; e cronograma de
execução do recurso.
Texto:
Ascom SES
Edição:
Secom