Missa com imposição de cinzas na Catedral São José
Em
missa com imposição de cinzas, Bispo diocesano de Erexim exorta às práticas
quaresmais e ao combate à fome.
Presidindo missa na Catedral São José, às 20h, nesta quarta-feira de cinzas, 22, Dom Adimir Antonio Mazali, Bispo Diocesano de Erexim, exortou a todos a viver, no recolhimento quaresmal, a oração, o jejum, a esmola-caridade e a combater a fome, tema da Campanha da Fraternidade da qual fez a abertura na Diocese local.
A
missa foi concelebrada pelo Pároco da Catedral, Pe. Clair Favreto, e pelo
Chanceler da Cúria Diocesana, Pe. Antonio Valentini. Teve a participação de
dois diáconos, religiosos e relativo número de fiéis.
Após a homilia, o Bispo abençoou as cinzas e, com padre, diáconos e ministros, procedeu à imposição sobre a cabeça dos participantes, rito que expressa a disposição de assumir o percurso de conversão e penitência em preparação da Páscoa com atitudes concretas, especialmente no combate à fome, como propõe a Campanha da Fraternidade pelo lema “dai-lhes vós mesmos de comer”, a ordem de Cristo aos apóstolos que, num final de dia, lhe sugeriram despedir a multidão faminta que o acompanhava para que fosse procurar alimento.
Na
homilia, Dom Adimir acentuou três aspectos – o sentido da Quaresma, o apelo das
leituras e do Evangelho do dia e o olhar para a realidade, com o inadiável
apelo da Campanha da Fraternidade do combate à fome. O Bispo destacou este
tempo especial de preparação da Páscoa que chama a todos a voltar para Deus,
para si e para os outros; a acompanhar Cristo no seu retiro no deserto antes de
iniciar o anúncio da Boa Nova da Salvação, a meditar mais assiduamente a
Palavra Deus. Acentuou a importância do silêncio, o recolhimento interior, para
se ouvir a voz de Deus e viver, de coração, os exercícios quaresmais. Enfatizou
a natureza da Campanha da Fraternidade, neste ano sobre o grave problema da
fome. Referiu os objetivos dela. Para ele, somos impulsionados a valorizar e a
agradecer o alimento de que dispomos, a evitar todo desperdício e
solidarizar-nos com os que passam fome com a partilha fraterna da comida.
Por:
Pe Antonio Valentini Neto – Chanceler Diocesano