Patronato São José inicia novo projeto com alunos da APAE de Barão de Cotegipe

O Patronato Agrícola Profissional São José deu início, na tarde desta quarta-feira, 8, ao Projeto “Cavalgar e Transformar Vidas”, direcionado a 10 alunos da APAE de Barão de Cotegipe. Serão beneficiados jovens e adultos – de 15 a 47 anos - por meio da realização da prática de equoterapia, visando o desenvolvimento biopsicossocial, maior integração social e melhoria da qualidade de vida. O projeto é resultado de uma Emenda Parlamentar do Deputado Dirceu Franciscon, no valor de R$ 50 mil, e será desenvolvido durante seis meses.

O “Cavalgar e Transformar Vidas” será desenvolvido por uma equipe multiprofissional integrada por psicóloga, assistente social, fisioterapeuta, psicopedagoga, além dos guias e equipe administrativa. Nesta semana, os primeiros cinco beneficiários foram até o Patronato, acompanhados por suas famílias, para participar de entrevistas com os profissionais, visando uma anamnese para conhecerem cada um dos praticantes em suas necessidades. Na próxima semana serão mais cinco e, em seguida, o grupo ficará completo.


A psicóloga do Patronato, Marisa Calgarotto, e a fisioterapeuta Cássia Valmórbida, receberam a comitiva de Barão de Comitiva, integrada, além das mães e dos alunos, pela diretora Adriele Tomaluski e pela professora Guida Marcon. Elas explicaram como será o atendimento e falaram sobre os benefícios da equoterapia. Também recepcionaram o grupo, o presidente do Patronato, Francisco Menegatti, e o diretor Edson De Geroni.

OBJETIVOS

Segundo Marisa Calgarotto, os objetivos do projeto são atender as demandas e necessidades de cada um dos participantes, possibilitando os benefícios da equoterapia, cumprir as metas do projeto e tornar cada vez mais conhecido o trabalho que está sendo realizado no Patronato. Entre os resultados esperados estão obter melhorias significativas passíveis de identificação no convívio social e global, tais como autoestima, segurança, afeto, aprendizagem cognitiva e motora, equilíbrio, coordenação-motora global, autoconfiança, reeducação postural, fortalecimento da musculatura global, diminuição da ansiedade, entre outras.

Para o presidente Francisco Menegatti, é uma grande alegria, no ano em que o Patronato comemora seus 70 anos, com mais esta turma, fechar 90 atendimentos semanais na equoterapia, totalizando próximo de 400 atendimentos no mês. Segundo ele, o projeto só foi possível graças à Emenda Parlamentar do deputado Dirceu Franciscon, que destinou este recurso para o Patronato, que elencou a APAE de Barão de Cotegipe como beneficiária. Atualmente, são atendidos praticantes de Aratiba, Barra do Rio Azul e Campinas do Sul, por meio de convênio com as Prefeituras, e de Erechim, por meio de atendimento particular e  projetos realizados com a destinação do Imposto de Renda.


SONHO REALIZADO

Para a diretora da APAE de Barão de Cotegipe, Adriele Tomaluski, participar da equoterapia é um sonho realizado. “Viemos conhecer o projeto em 2021, a convite do presidente Menegatti, e ficamos encantados. Naquela oportunidade, as crianças andaram a cavalo, amaram, e todas saíram com a esperança de participar de forma continuada. Não foi possível à época, até que apareceu esta oportunidade. Estamos muito felizes”, afirmou. Conforme falou, a equoterapia será muito importante e benéfica, pois muitos alunos possuem escoliose, dificuldade de locomoção e falta de equilíbrio. “Sabemos que a equoterapia é uma terapia excelente”, argumentou.

EXPERIÊNCIA BOA

A aluna Raíssa Gabrieli de Quadros, 18 anos, conheceu a equoterapia do Patronato em 2021, e estava esperando voltar. Naquela visita andou a cavalo e nesta quarta também. Sem medo. “Adorei”, falou.

Da mesma forma, Ingrid dos Santos, 18 anos, afirmou que no início sentiu um pouquinho de medo, mas que logo passou. “Gostei muito de andar a cavalo”, exclamou feliz.

A APAE de Barão de Cotegipe vai completar 20 anos no dia 23 de agosto deste ano e atende atualmente 28 alunos de 4 meses a 47 anos. Possui sede própria, desde 2013.

ESTRUTURA

A Equoterapia do Patronato conta com 14 cavalos, sendo que nove trabalham no projeto, um está aposentado e quatro estão se preparando para os atendimentos. São dois picadeiros abertos e um fechado, climatizado, que está recebendo ampliação. O Patronato também disponibiliza aulas de equitação todos os sábados pela manhã, aberto à comunidade, com agendamentos na Secretaria da organização social.

Por Jornalista Maria Lúcia Carraro Smaniotto, Copydesk Jornalismo & Marketing Ltda

Categoria:

Deixe seu Comentário