Transporte público urbano em Erechim: tarifa integral sairá de r$ 4,80 para r$ 5,50, pagamento embarcado
O
bom funcionamento deste serviço é fundamental para manter a cidade viva, ativa,
do trabalho ao lazer. Para não sobrecarregar o usuário, a tarifa passa de R$
4,80 para R$ 5,00, com pagamento antecipado mediante recarga.
Para
quem utiliza cartão eletrônico, o reajuste anual da tarifa do Transporte
Coletivo Urbano de Erechim, conforme previsto em contrato, será somente de 20
centavos. Para estruturar este serviço fundamental e manter a cidade viva,
ativa, em funcionamento, do trabalho ao lazer, e não sobrecarregar o usuário,
e, principalmente, atender as necessidades da população, a tarifa vai passar de
R$ 4,80 para R$ 5,00, mediante pagamento antecipado, recarga e a utilização do
cartão de bilhetagem eletrônica. Nessa modalidade, o usuário paga quase 10% a
menos no valor total da tarifa. O reajuste passa a valer a partir do próximo
dia 22.
Composição
dos preços
Conforme
a Prefeitura de Erechim, é importante explicar que o reajuste da tarifa
integral para o ano de 2023 seria de, aproximadamente 28%, isto é, a passagem
passaria de R$ 4,80 para R$ 6,14, conforme comprovado pela Concessionária e
reconhecido pelo gestor do contrato da Prefeitura de Erechim. No entanto, será
a metade deste percentual, 14,6%, e o valor da tarifa integral sairá de R$ 4,80
para R$ 5,50, pagamento embarcado, ao pagar a passagem na hora.
Por
que o reajuste foi a metade do previsto?
A
Prefeitura de Erechim, atenta às dificuldades que este serviço enfrenta no
município, desde a pandemia da covid-19, foi buscar informações sobre a
realidade do transporte público no Brasil e no mundo, e, alternativas para
manter o transporte público.
Recursos
da União
Em
26 de agosto de 2022, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), expediu a
Portaria Interministerial nº 9 para dar assistência financeira ao transporte
público dos municípios.
“A
Prefeitura de Erechim foi buscar estes recursos e conseguimos obter êxito, mas
só depois de concorrer com dezenas de outros municípios e estados do país.
Fomos contemplados com R$ 2.253.729,81, que foram repassados, integralmente, à
concessionária. A opção para uso destes recursos seriam reequilíbrio econômico
ou modicidade tarifária”, explica o gestor do contrato, Jonathan Medeiros .
Decisão
coletiva efeitos para 24 meses
Após
extensas reuniões, lembra o gestor do contrato, Jonathan Medeiros, debates
realizados pelo Grupo de Estudo do Transporte Coletivo, AGER, gestor do
contrato e administração municipal, inclusive, informando os órgãos de
fiscalização, como Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público
(MP), foi decidido que os recursos serão utilizados para a modicidade
tarifária, para o período de 24 meses. “Desta forma, o dinheiro será aplicado
no subsídio da tarifa, e, por isso, conseguimos fazer com que o reajuste seja
menor para a população, neste ano de 2023 e, também, em 2024”, ressalta ele.
Percentuais
aplicados
Os
recursos recebidos serão aplicados em benefício dos usuários, sendo 59% deles
no ano de 2023, e 41% restantes no ano de 2024. “Assim, teremos em 2023 a
tarifa integral de R$ 5,50 e de R$ 2,75 aos estudantes”, explica.
Subsídio
do Poder Público
O
gestor do contrato, engenheiro, Jonathan Medeiros, explica que, na Europa, a
média de subsídios para os sistemas de transporte público, como ônibus, metrôs
e trens, é maior que 50%. “Isto é, metade do custo de operação é coberto por
outras fontes, além da tarifa paga pelo passageiro. No Brasil, a média de
cobertura do custo do transporte, com subsídios, é de 24,7%, a metade em
relação aos países europeus, que são referência em transporte público no
mundo”, afirma o engenheiro.
Fonte:
Ascom