Força-tarefa para zerar cirurgias oncológicas do Santa Terezinha
(Reunião serviu para buscar alternativas frente a nova metodologia adotada pela Secretaria Estadual de Saúde - Crédito foto: Divulgação)
Reunião realizada na AMAU debateu o
assunto, para buscar medidas para evitar que pacientes precisem ser atendidos
em outros centros de Saúde
Recentemente o governo do RS, fez uma
avaliação com relação ao represamento de cirurgias oncológicas, observando
todas as regiões de saúde do Estado. E este estudo pode afetar os pacientes que
utilizam os serviços da Fundação Hospitalar Santa Terezinha em Erechim,
hospital referência pelo SUS, para 48 municípios, vários fora do Alto Uruguai.
Esse tema, foi pauta de reunião
realizada pela AMAU, nesta terça-feira, com a presença do presidente Marcelo
Arruda (prefeito de Barra do Rio Azul); Jackson Arpini, diretor executivo da
Fundação Hospitalar Santa Terezinha; secretário de Saúde de Erval Grande,
Rodrigo dos Santos; de Jacutinga, Valdirene
Fátima Ramme Foletto; de Marcelino Ramos, Rosane Wosniak, todos membros
do COSEMS (Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde). Da 11ª Coordenadoria Regional, participaram
Cibeli Lazzari (coordenadora adjunta) e Paulo Demarco (assessor técnico).
O diretor executivo do Santa Terezinha,
Jackson Arpini salienta que muitos pacientes do hospital foram referenciados em
outras casas de saúde para seus tratamentos, como São Borja e Santo Ângelo, que
apresentam serviços oncológicos na subespecialidade com capacidade instalada de
atendimento: “Da mesma e pelo mesmo princípio, o nosso hospital recebeu pacientes
de Santo Angelo, na subespecialidade onco-hemato”.
A Secretaria Estadual de Saúde tem
utilizado esta metodologia para reduzir o tempo de espera, por se tratar de
tratamento em área sensível como a oncologia. “Nessa direção serão adotadas
algumas medidas através do repasse de recursos do TJ/RS, no qual o Santa
Terezinha foi contemplado. Entendemos a posição dos usuários com relação ao
deslocamento para outras regiões de saúde e estamos adotando medidas para
reduzir o tempo de espera”, afirma Jackson.
O diretor do hospital diz que entre as
medidas regionais, sobre a situação exposta, serão tomadas para diminuir o
tempo de espera e também o represamento na área cirúrgica da oncologia: “os
profissionais de saúde serão ouvidos, para juntos traçarmos estratégias de
enfrentamento, com relação a situação posta. E o hospital irá adotar algumas
medidas administrativas para buscar um denominador comum”, finaliza o diretor
do Santa.
Para Marcelo Arruda, presidente da
AMAU, o assunto é extremamente relevante: “objetivo é ser feita uma
força-tarefa para zerarmos a fila de cirurgias reprimidas, para evitar o
deslocamento destes pacientes para outros centros, pela questão de logística,
que acaba afetando na qualidade de vida destas pessoas, causando diversos
transtornos. Os municípios também estão imbuídos de atualizar seus números,
para encaminhar ao Santa para analisar com a equipe médica, para buscarmos
zerar essa demanda”, pontua.